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TEORIA DA EXPECTATIVA DE VROOM

A Teoria da Expectativa busca explicar como as recompensas levam a determinados comportamentos, focalizando estados cognitivos interiores que provocam a motivação. A elaboração da teoria da Expectativa ou Expectância, modelo de motivação desenvolvido por Vroom (1964) é uma teoria ampla sobre motivação que tenta explicar os determinantes das atitudes e dos comportamentos no local de trabalho.



FACULDADE DE SINOP
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO COM ÊNFASE EM AGRONEGÓCIO




ELDERSON LUCIANO MEZZOMO
ELIANE AMARAL SLONIK
ELOIDO JOSE BERTOLO
LUIZ ROBERTO NICOLAK
MARILZA APARECIDA BARRETO MANZANO
MARILZA SILVERIO DA COSTA SCHMIDEL
MAXIMINO SCHMIDEL
RIKSON PEREIRA SANTOS
SUZANA COSERE




TEORIA DA EXPECTATIVA DE VROOM












Novo Progresso-PA

Setembro de 2010
FASIPE
FACULDADE DE SINOP
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO COM ÊNFASE EM AGRONEGÓCIO









TEORIA DA EXPECTATIVA DE VROOM



Trabalho acadêmico apresentado à profª Ednar Palangani, titular da disciplina: Psicologia Organizacional, do Curso de Administração com Ênfase em Agronegócio da FASIPE Faculdade de Sinop.














Novo Progresso-PA
Setembro de 2010



A Teoria da Expectativa busca explicar como as recompensas levam a determinados comportamentos, focalizando estados cognitivos interiores que provocam a motivação. A elaboração da teoria da Expectativa ou Expectância, modelo de motivação desenvolvido por Vroom (1964) é uma teoria ampla sobre motivação que tenta explicar os determinantes das atitudes e dos comportamentos no local de trabalho.
Motivação para ele é uma força que propele o indivíduo para certo comportamento, é uma função multiplicativa da expectativa, ou seja, a probabilidade subjetiva sentida de que aquele resultado irá ocorrer. Os três principais conceitos subjacentes à esta teoria são os de Valência, Instrumentalidade e Expectativa


O quadro inicial seria aquele de uma pessoa que poderia escolher entre fazer A, B ou C.
Segundo Vroom, a motivação da pessoa para escolher uma das alternativas dependeria de 3 fatores:
1. Do valor que ele atribui ao resultado advindo de cada alternativa (que ele chama de “valência”),
2. da percepção de que a obtenção de cada resultado está ligada a uma compensação (que ele chama de “instrumentalidade”) e
3. da expectativa que ele tem de poder obter cada resultado (que ele chama de “expectativa”).
Assim, para que uma pessoa esteja "motivada" a fazer alguma coisa é preciso que ela, simultaneamente:
1. Atribua valor à compensação advinda de fazer essa coisa,
2. acredite que fazendo essa coisa ela receberá a compensação esperada e
3. acredite que tem condições de fazer aquela coisa.
Em termos de uma equação, essa definição poderia ser escrita da seguinte forma:
motivação = [expectativa] X [instrumentalidade] X [valor]
o que significa que todos os termos têm que ser maiores do que zero (nenhum dos fatores pode estar ausente).
Assim definido, a motivação é nula quer no caso em é indiferente atingir ou não determinado objetivo, quer no caso em que não existe qualquer expectativa em atingir o resultado. Da mesma forma, ocorre desmotivação sempre que a valência é negativa, isto é, quando a pessoa prefere não atingir o objetivo.
Valor
As diferentes compensações ligadas às alternativas A, B e C terão diferentes valores (valências) para uma pessoa. Um novo emprego, por ex., poderá ter como valores positivos um maior salário e uma maior visibilidade e poderão ter como valor negativo uma carga maior de trabalho e uma mudança para outra cidade.

Percepção das Compensações Ligadas aos Resultados
Toda pessoa tem um percepção da compensação que terá se alcançar um certo resultado. Ela pode, por ex., estar convencida de que se chegar a B será promovida. Essa relação entre desempenho e compensação, na linguagem de Vroom, é chamada de “instrumentalidade”.

Expectativa de Alcançar o Resultado
Uma pessoa avalia a probabilidade de obter certo resultado comparando os esforços necessários para tanto com suas próprias capacidades. Se ela entender que a probabilidade ligada à alternativa A, por exemplo, é muito baixa, ela irá fazer sua escolha entre B e C. Se ela achar que, para ele, é impossível atingir C, ele não fará qualquer esforço para isso. "Não, isso dá para conseguir de jeito nenhum!" e "Não tem problema; eu chego lá!" são posturas típicas decorrentes dessa expectativa.

Resultados
Vroom enfatiza a importância de se analisar com cuidado a dimensão dos valores atribuídos a uma compensação. Por ex., um jovem profissional pode atribuir enorme valor a uma promoção não pelas perspectivas de carreira que isso ofereça ou pelo aumento de salário em sim, mas pelo fato de que esse aumento vai permitir a ele casar-se.
Isso mostra que motivação não é um processo e varia de indivíduo a indivíduo, em função de seus objetivos pessoais.
Da forma como foi apresentada, a Teoria das Expectativas de Vroom apresenta algumas características que a tornam mais realista do que outras teorias para explicar as motivações, nomeadamente as teorias das necessidades que colocam pouca ênfase nas características individuais. Por outro lado, por ser muito compatível com os sistemas de gestão por objetivos, tem tido uma grande aceitação por numerosos gestores.
Lyman W. Porter e Edward E. Lawer III, através do seu modelo (Modelo de Porter e Lawer) acrescentam a esta teoria a influência da performance atual, a qual depende não apenas do esforço dispendido, mas também das competências/conhecimentos para a realização das tarefas e da percepção de tudo o que é necessário para a sua realização e de quais os resultados pretendidos. Desta performance irá depender o grau de satisfação a qual, por sua vez, determinará o valor esperado daquilo que irá receber.

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